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Com juros altos, contador vira linha de frente na sobrevivência de empresas

A manutenção prolongada dos juros em patamar elevado não afeta apenas gráficos, projeções e relatórios de mercado. Ela mexe diretamente com o caixa das empresas, o fôlego das famílias e a capacidade de planejamento de quem empreende. Nesse cenário, um personagem ganha protagonismo silencioso, mas decisivo: o profissional da Contabilidade.

Se antes muitos empresários enxergavam o contador quase exclusivamente como alguém responsável por “entregar obrigações ao Fisco”, hoje esse papel vem sendo redefinido. Com o crédito mais caro, margens espremidas e consumo em desaceleração, o contador passou a ser estrategista financeiro, gestor de risco e consultor de sobrevivência.

Do “contador de impostos” ao consultor de decisões 

Juros elevados encarecem o capital de giro, atrasam investimentos e tornam qualquer decisão financeira mais delicada. Pequenas e médias empresas, em especial, estão na linha de tiro: lidam com consumidores endividados, vendas mais fracas e bancos menos dispostos a negociar.

É nesse ponto que o contador deixa de ser visto apenas como custo obrigatório e passa a ser reconhecido como parceiro de negócio. É ele quem ajuda a responder perguntas práticas, que não aparecem nas atas do Banco Central, mas fazem toda diferença na realidade:

  • Vale a pena pegar empréstimo agora ou é melhor renegociar dívidas antigas?
  • Qual linha de crédito dói menos no fluxo de caixa?
  • Como ajustar preço sem perder o cliente – e sem comprometer a margem?
  • Onde é possível reduzir custos sem ferir a operação? 

Além de interpretar números, o contador traduz o impacto das decisões macroeconômicas para o cotidiano das empresas, conectando Selic, inflação, carga tributária e desempenho real do negócio.

Planejamento tributário e financeiro: proteção em tempos de incerteza 

Com a economia andando mais devagar, cada vírgula do planejamento tributário pesa. Erros, atrasos ou escolhas equivocadas podem representar a diferença entre fechar o mês no azul ou no vermelho.

O profissional da Contabilidade atua na frente:

  • Organizando o calendário de impostos para evitar multas e juros desnecessários;
  • Indicando o regime tributário mais adequado (Simples, Lucro Presumido, Lucro Real) de acordo com o momento da empresa;
  • Simulando cenários de faturamento, custo e carga tributária para 2026 e além;
  • Auxiliando na decisão sobre investimentos, distribuição de lucros e reinvestimento no negócio

Em um ambiente em que o crédito novo cresce menos, o contador ajuda a encontrar espaço dentro da própria operação: enxuga desperdícios, identifica oportunidades de ganho de eficiência e aponta riscos que talvez o empresário nem tivesse percebido.

Famílias também precisam de Contabilidade 

O impacto dos juros altos não para nas empresas. Ele chega às famílias por meio de:

  • parcelamentos mais caros;
  • renegociações menos vantajosas;
  • crédito imobiliário e consignado mais pesados;
  • endividamento crescente. 

Cada vez mais, profissionais da Contabilidade têm sido procurados por pessoas físicas para:

  • entender melhor os reflexos da política monetária no orçamento doméstico;
  • organizar dívidas e priorizar pagamentos;
  • planejar a declaração de Imposto de Renda, evitando cair na malha fina;
  • avaliar se é hora de investir, quitar dívidas ou formar reserva de emergência. 

Em tempos de incerteza, a lógica é simples: menos achismo, mais número na mesa.

Olhar técnico em meio à turbulência 

Enquanto entidades empresariais criticam o custo do dinheiro e economistas debatem qual deveria ser a taxa “ideal” para equilibrar inflação e crescimento, o contador lida com a parte que não cabe nas projeções: a realidade viva de quem precisa pagar salário, fornecedor, aluguel e impostos em dia.

Diferentemente do debate abstrato, o profissional da Contabilidade trabalha com:

  • dados concretos de faturamento,
  • histórico de despesas,
  • risco real de inadimplência,
  • limites de endividamento de cada cliente.

É um olhar técnico – e ao mesmo tempo profundamente humano – sobre empresas e famílias que não podem esperar o próximo ciclo econômico para voltar a respirar.

Protagonista invisível, impacto gigante 

Se os juros altos desaceleram a economia, o trabalho do contador atua como uma espécie de amortecedor: reduz danos, evita decisões precipitadas e ajuda a preservar o que é mais valioso para qualquer negócio — continuidade.

No curto prazo, a taxa básica pode continuar elevada, o crédito pode seguir restrito e o consumo pode crescer pouco.

Mas, para muitos empreendedores e cidadãos, a diferença entre quebrar e resistir está na qualidade da orientação que recebem.

E, nesse ponto, o recado é claro:

em tempos de juros altos, o contador não é coadjuvante – é protagonista.